terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A ÉPOCA DE OURO DA MÚSICA POPULAR.





Além de significar toda música criada pelo povo brasileiro a expressão música popular brasileira designa a produção sonora realizada no País desde 1870.Se para os europeus a música popular é a extensão da música anônima de cunho folclórico, para os povos da América é um fenômeno novo, nascido das industrias editorial e do disco às quais se somou, depois a força do rádio e da tv.
Até se firmar a Mpb teve duas bases: os modelos melódicos-harmonicos da música européia e o ritmo negro trazido pelos escravos.
Mas a música no Brasil começou através de modinhas e lundus.O Brasil teve muitas manifestações musicais desde 1623 com Gregório Matos e Domingos Caldas Barbosa que são os antecedentes do nosso cancioneiro.
De lá até o ano de 1898 o Brasil teve muitos cantores, o que se mais destacou foi Pixinguinha foi um músico impecável, que nos deixou verdadeiras perolas musical dentre elas o clássico choro Carinhoso, que até hoje faz sucesso com os casais enamorados.
Com gravações elétricas em 1928 e a expressão do rádio nos anos 30, teve inicio a Època de Ouro na nossa música, que duraria até o fim da década de 40.Com a parceria de disco com o rádio a música popular se transformou em produto de massa.Há músicas de todos os tipos e gostos, sendo assim o filão de ouro do período, as famosas marchinhas carnavalescas.
Destacaram-se compositores como Noel Rosa autor de grandes sambas em que letra e música eram as perfeições.Ataulfo Alves e Herivelto Martins.
No fim da década de 20 as primeiras escolas de samba tiveram seu inicio, e a partir daí o samba consolidou-se como o gênero musical do país.
O samba teve grandes autores que vieram do morro, como Cartola e Nelson Cavaquinho.Ary Barroso através de um destes sambas se consolidou com a canção Aquarela do Brasil.
Lamartine Babo e João de Barro fizeram com que a músicas de carnaval atingissem um patamar mais alto.
Na época de ouro da música ainda teve espaço para os compositores regionais, e um desses nomes foi Dorival Caymmi com suas músicas falando de mar, terra e até da Bahia conquistou espaço no cenário musical do país.Junto com ele surgiu outro nome muito conhecido Luis Gonzaga que foi o responsável pela expansão do baião, forró e outros gêneros.
O mais importante nome da música nesta época foi Carmem Miranda a brazilian bombshell, os clássicos desta época de ouro que foram cantados por Carmem Miranda são: Taí, Como vai você, Mamãe eu quero, No tabuleiro de baiana e o clássico O que é que a baiana tem?
Essa foi à época em que tudo era novidade, as músicas de carnaval, o samba que virou um produto nacional conhecido até hoje, os chorinhos que se imortalizaram junto com Pixinguinha e a nossa brasileira mais reconhecida de todos os tempos, Carmem Miranda que hoje é conhecida por seu estilo entre o alegre e o malicioso.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Pra te Lembrar


O quê que eu vou fazer pra te esquecer
Sempre que já nem me lembro
Lembras pra mim
Cada sonho teu me abraça ao acordar
Como um anjo lindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar.
O quê que eu vou fazer pra te deixar
Sempre que eu apresso o passo
Passas por mim
E um silêncio teu me pede pra voltar
Ao te ver seguindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar.
O quê que eu vou fazer pra te lembrar
Como tantos que eu conheço
E esqueço de amar
Em que espelho teu
Sou eu que vou estar
A te ver sorrindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Escrevendo em Meio a Chuva

“Eu vi, pois é eu reparei seus olhos...” Ao som de Maria Rita no fundo me fez parar tudo e sair à folha do caderno molhada não é mero acaso, escrevo em meio a chuva.
Palavra para descrever o quanto feliz está a natureza com essa água vinda dos céus para lhe fortalecer.
Sinto o cheiro da Terra em meio a uma manhã se sábado, tudo está diferente as plantas estão mais verdes, as flores mais coloridas, ao pássaros felizes a cantar.
Mais um pouco de chuva cai sobre mim é o vento que balança a árvore e as gotas caem sobre mim e o caderno.
Fazia algum tempo em que eu não parava pra ver a chuva, fazia tempo que não sentia a cair sobre mim sem que eu falasse meia dúzia de palavrões, pois sempre que chove eu estou indo ao trabalho.
Dessa vez é diferente eu sinto a chuva levemente cair sobre mim e sinto que a cada gota uma nova esperança.
De tudo tão lindo, de tudo tão novo, de tudo mudando sempre tem algo diferente e quando me deparo com isso vejo meu pé de Girassol ali bem a minha frente caindo pedindo para que o sol volte a brilhar.

Manhã de Encontros

Todos os dias eu os observava vindo em minha direção, era um tanto quanto estranho.
Pois eu os encontrava sempre no mesmo lugar e quase que na mesma hora e realmente na mesma circunstancia.
Ela por sua vez vinha sempre um pouco mais a frente com uma blusinha mais junta ao corpo e por cima dessa blusinha ela usa uma camisa de botão de mangas longa sempre aberta, o que me passava a impressão que sentia frio, pois ela sempre estava meio que encolhida.
Ele por sua vez vinha um pouco, mas bem pouco atrás dela, ele usava uma roupa azul, mas uma azul meio que marinho que aparentava ser um uniforme.
Todos os dias por sua vez eu os avistava vindo em minha direção, mas eu sempre os reconhecia em meio às outras pessoas, não só pelo fato de estarem sempre meio que separados, mas pelo fato dos dois terem os mesmos traços orientais.
Algo me fazia prestar atenção neles desde o momento que os avistava até a hora que passavam por mim.
Será que os dois eram casados?Ou apenas tinham os mesmos traços?E por que eu os encontrava no mesmo horário e no mesmo lugar?
Até que certo dia eu mais uma vez cruzei com eles e resolvi os observar de mais perto. Realmente aquele homem oriental era intrigante, ele fumava seu cigarro como se um pedaço dele fosse dilacerado ou então aquela fumaça levada pela leve brisa que cortava nossos rostos fosse um medo de recordar o que tinha passado naquela noite ou quem sabe estar com a cabeça em outro mundo.
E mais uma vez nós nos cruzamos em meio aquela rua onde todos passavam apressados sem se dar conta o que os rodeia.





Bom aqui começo o Blog e os meus escritos sim aqueles escritos que ficam guardados no meio do computador em alguma pasta ou até mesmo aquele escrito que está em um caderno molhado,pois a vontade de escrever vem do nada até mesmo no meio da chuva,no meio do banheiro,no meio do nada...